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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Incêncio em Joanesburgo - onde fica

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Na madrugada desta quinta-feira (31), um incêndio destruiu um prédio abandonado no centro de Joanesburgo, na África do Sul, deixando ao menos 74 mortos e 43 feridos. O prédio era ocupado por pessoas em situação de rua, que buscavam abrigo em um local sem condições mínimas de segurança e higiene. Neste post, vamos explicar o que aconteceu, quais foram as causas e as consequências do incêndio, e como podemos ajudar as vítimas e prevenir novas tragédias.


Clique aqui para ver o local exato e imagens Street View

O incêndio começou por volta das 1h30 da manhã, horário local (20h30 de quarta-feira, no horário de Brasília), em um prédio de cinco andares na esquina das ruas Delvers e Albert, no Central Business District de Joanesburgo. Segundo testemunhas, havia até 200 pessoas morando no prédio, que era considerado abandonado pelas autoridades. 

As chamas se alastraram rapidamente pelos andares, impedindo a saída dos moradores. Alguns tentaram escapar pelas janelas, usando lençóis rasgados como cordas, mas muitos não conseguiram. Os bombeiros chegaram ao local por volta das 2h da manhã, mas enfrentaram dificuldades para controlar o fogo e resgatar as vítimas. Às 10h da manhã, o prédio ainda estava em chamas, e corpos cobertos eram vistos na rua próxima.

O porta-voz dos Serviços de Gestão de Emergências de Joanesburgo, Robert Mulaudzi, disse que o número de mortos pode aumentar, pois a busca e o resgate ainda estão em andamento. Pelo menos sete das vítimas eram crianças, a mais nova com 1 ano. Os feridos no incêndio estão recebendo tratamento em “vários centros de saúde”, afirmou.

Quais foram as causas do incêndio?

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas pelas autoridades competentes, mas há indícios de que se trata de um caso de negligência e abandono. O prédio onde ocorreu o incêndio era um dos chamados “edifícios sequestrados” de Joanesburgo, ou seja, imóveis abandonados pelos proprietários ou tomados por criminosos, que são ocupados por pessoas em situação de vulnerabilidade social. Esses edifícios não têm água, eletricidade, saneamento ou segurança adequados, e representam um risco para a saúde e a vida dos moradores e da população em geral.

Além disso, o prédio tinha uma história ligada ao regime do apartheid, que vigorou na África do Sul até 1994 e impôs uma segregação racial brutal no país. O edifício era conhecido como “The Grays”, pois abrigava uma unidade policial secreta responsável por torturar e matar ativistas antiapartheid nos anos 1980. Segundo alguns moradores, o prédio era assombrado pelos fantasmas das vítimas da repressão.

Quais foram as consequências do incêndio?

O incêndio em Joanesburgo foi uma das piores tragédias da história da África do Sul, provocando uma comoção nacional e internacional. O presidente Cyril Ramaphosa expressou sua solidariedade com as vítimas e seus familiares, e prometeu tomar medidas para melhorar as condições de moradia dos mais pobres. Ele também declarou luto oficial de três dias em homenagem aos mortos. 

O incêndio também expôs a grave situação social e econômica que afeta milhões de sul-africanos, que vivem na pobreza, no desemprego e na falta de oportunidades. Segundo dados oficiais, cerca de 30% da população vive abaixo da linha da pobreza, e mais de 40% está desempregada. A pandemia da covid-19 agravou ainda mais esse cenário, aumentando a demanda por moradia e serviços básicos. 

O incêndio também gerou uma onda de solidariedade e mobilização social, com diversas organizações não governamentais, igrejas, empresas e cidadãos oferecendo ajuda às vítimas e aos sobreviventes. Foram arrecadados alimentos, roupas, cobertores, água, medicamentos e outros itens de primeira necessidade. Também foram criadas campanhas de doação financeira e de voluntariado para apoiar as vítimas e as famílias afetadas. 


sexta-feira, 7 de julho de 2023

Onde Fica a Maior Usina de Tratamento de Esgoto do Mundo - Bahr El-Baqar

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 Hoje estamos prestes a explorar uma conquista incrível da engenharia ambiental: a usina de tratamento de esgoto mais grandiosa do mundo. Prepare-se para se surpreender com a magnitude e eficiência da Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar, localizada no Egito. Neste artigo, mergulharemos nas características e benefícios dessa impressionante instalação.


1. Uma Visão Geral da Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar

A Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar é um marco extraordinário no campo do tratamento de águas residuais. Situada perto do Cairo, a capital do Egito, ela é considerada a maior usina de tratamento de esgoto do mundo em termos de capacidade. Esta proeza de engenharia foi construída com o objetivo de resolver os desafios relacionados ao tratamento de águas residuais em uma das regiões mais densamente povoadas do país.

2. Capacidade e Tecnologia Inovadora

Com uma capacidade de tratamento de 5 milhões de metros cúbicos de água por dia, a Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar é verdadeiramente colossal. Ela emprega tecnologia de ponta para lidar com a quantidade massiva de água a ser tratada. O processo de tratamento inclui diversas etapas, como pré-tratamento, tratamento biológico, tratamento físico-químico e desinfecção, garantindo que a água residual seja transformada em água reutilizável e segura para o meio ambiente.

3. Benefícios Ambientais e Sociais

A construção e operação da Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar trouxeram uma série de benefícios significativos. Em termos ambientais, a usina reduz a poluição hídrica, minimiza os impactos negativos nos ecossistemas aquáticos e protege a saúde pública, garantindo um abastecimento de água mais seguro e limpo. Além disso, a capacidade de reutilização da água tratada beneficia a agricultura local, ajudando a irrigar terras agrícolas e aumentando a produção de alimentos.

4. Desafios Superados

A construção de uma usina de tratamento de esgoto desse porte não foi uma tarefa fácil. Os desafios enfrentados durante o projeto incluíram a aquisição de terrenos adequados, a mobilização de recursos financeiros, bem como a necessidade de garantir uma infraestrutura adequada para a transferência de água tratada. No entanto, graças ao planejamento cuidadoso, engenharia especializada e cooperação entre várias partes interessadas, esses obstáculos foram superados, resultando em uma usina de tratamento de esgoto verdadeiramente impressionante.

Conclusão:

A Usina de Tratamento de Esgoto Bahr El-Baqar é um exemplo notável do poder da engenharia para enfrentar desafios ambientais complexos. Sua capacidade de tratamento e tecnologia inovadora a tornam uma referência global no campo do tratamento de águas residuais. Além de seus benefícios ambientais, a usina também tem um impacto positivo na sociedade, fornecendo água reutilizável para a agricultura e ajudando a garantir um futuro mais sustentável. A Bahr El-Baqar é um verdadeiro testemunho da nossa capacidade de criar soluções engenhosas para os problemas do mundo real



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Onde foi enterrado Nelson Mandela

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Qunu é uma pequena vila rural na África do Sul, na província do Cabo Oriental, 32 quilômetros a sudoeste de Mthatha.





Bem próximo, do outro lado da rodovia fica o Museu Nelson Mandela



Nelson Mandela foi enterrado dia 15/12/2013 às 12h45 locais (8h45 de Brasília) na aldeia de Qunu, onde ele passou a infância, no sudeste da África do Sul.  O ex-presidente sul-africano foi sepultado em estrita intimidade, acompanhado unicamente por sua família, seus amigos mais próximos e alguns convidados.



O local com certeza será um dos pontos de peregrinação pelo povos africanos e turistas

 18 de julho de 1918
  5 de dezembro de 2013






sábado, 4 de agosto de 2012

Onde fica a nascente do maior rio do mundo

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... Nilo, o maior rio do mundo, começa em Jinja (Uganda)-(Nilo propriamente dito), na borda norte do Lago Vitória, a sul da linha do Equador, situado no nordeste do continente africano. E sua nascente mais remota começa na região de Rwanda e Burundi, desaguando no Mar Mediterrâneo

7.088 km de extensão. Sua bacia tem 3.349.000 km²

sábado, 14 de julho de 2012

Onde fica madagascar

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... Madagascar é um país africano que compreende a Ilha de Madagáscar e algumas ilhas próximas. Está situado ao largo da costa de Moçambique, da qual está separado pelo Canal de Moçambique.


A floresta de pedra de Madagascar




Fonte: Wikipedia - Enciclopédia livre

sexta-feira, 9 de março de 2012

CRATERA KAMIL - ÁFRICA

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... Uma busca realizada com a ferramenta Google Earth levou à descoberta, em um deserto na África, de uma cratera causada por um meteorito, no que está sendo considerado como um dos mais bem preservados locais do gênero já encontrados.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O maior cemitério de navios do mundo

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O maior cemitério de navios do mundo fica em Nouadhibou, na cidade da Mauritânia na Africa. São mais de trezentos navios abandonados por vários anos.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Argélia - Norte da Africa

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O Frio chegou ao norte da África,  principalmente a Argélia, onde 46 pessoas morreram em razão do frio em uma semana.



Na Polônia, as baixas temperaturas mataram 82 pessoas desde o início da onda de frio.


Na Rússia, 46 pessoas não resistiram às baixas temperaturas desde fevereiro. O frio também matou 24 na Lituânia, 10 na Letônia e uma na Estônia.

Na República Tcheca, onde as temperaturas podem chegar a -40°C neste sábado e no domingo nas montanhas e a -25°C em Praga, há pelo menos 25 mortos. Dezesseis pessoas morreram na Hungria e cinco na Eslováquia.


A Grécia registra cinco mortes.
Na Itália, onde o registro chega a mais de 45 mortos, fortes nevascas eram registradas neste sábado em diversas regiões.


Na França, duas pessoas perderam a vida na sexta-feira à noite, elevando para 14 o número de mortos em onze dias.






quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CANAL DE SUEZ

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O Canal de Suez é um canal que liga Porto Said, porto egípcio no Mar Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho. Com a extensão de 163 quilômetros, permite que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo cabo da Boa Esperança. Antes da sua construção, as mercadorias tinham que ser transportadas por terra entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.





Possivelmente no começo da XII Dinastia o faraó Senuseret III (1878 a.C. - 1839 a.C.) deve ter construído um canal oeste-leste escavado através do Wadi Tumilat, unindo o Rio Nilo ao Mar Vermelho, para o comércio direto com Punt. Evidências indicam sua existência pelo menos no século XIII a.C. durante o reinado de Ramsés II.[1][2][3][4][5] Mais tarde entrou em decadência, e de acordo com a História do historiador grego Heródoto, o canal foi re-escavado por volta de 600 a.C. por Necho II, embora Necho II não tenha completado seu projeto.

O canal foi finalmente completado em cerca de 500 a.C. pelo rei Dario I, o conquistador persa do Egito.

O canal foi novamente restaurado por Ptolomeu II Filadelfo por volta de 250 a.C. Nos 1000 anos seguintes ele seria sucessivamente modificado, destruído, e reconstruído, até ter sido totalmente abandonado no século VIII pelo califa abássida Al-Mansur.[6][7]

A companhia Suez de Ferdinand de Lesseps construiu o canal entre 1859 e 1869. No final dos trabalhos, o Egito e a França eram os proprietários do canal.

Estima-se que 1,5 milhão de egípcios tenham participado da construção do canal e que 125 000 morreram, principalmente de cólera.




Em 17 de fevereiro de 1867, o primeiro navio atravessou o canal, mas a inauguração oficial foi em 17 de novembro de 1869. O imperador Napoleão III estava presente, e a ópera Aida havia sido encomendada ao compositor italiano Verdi para ser apresentada na inauguração, mas a ópera só ficou pronta dois anos depois. Também presente como jornalista convidado, o escritor português Eça de Queiroz escreveu uma reportagem para o Diário de Notícias de Lisboa.


A dívida externa do Egito obrigou o país a vender sua parte do canal ao Reino Unido, que garantia assim sua rota para as Índias. Essa compra, conduzida pelo primeiro-ministro Disraeli, foi financiada por um empréstimo do banco Rotschild. As tropas britânicas instalaram-se às margens do canal para protegê-lo em 1882.

A Convenção de Constantinopla (1888) estabeleceu a neutralidade do Canal que, mesmo em tempos de guerra, deveria servir a qualquer nação.




Mais tarde, durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos negociaram o Acordo Sykes-Picot, que dividia o Oriente Médio de modo a afastar a influência francesa do canal.

Em 26 de julho de 1956, Gamal Abdel Nasser nacionaliza a companhia do canal com o intuito de financiar a construção da Barragem de Assuã, após a recusa dos Estados Unidos de fornecer os fundos necessários. Em represália, os bens egípcios foram congelados e a ajuda alimentar suprimida. Os principais acionários do canal eram, então, os britânicos e os franceses. Além disso, Nasser denuncia a presença colonial do Reino Unido no Oriente Médio e apoia os nacionalistas na Guerra da Argélia. O Reino Unido, a França e Israel se lançam então numa operação militar, batizada operação mosqueteiro, em 29 de outubro de 1956. A Crise do canal de Suez durou uma semana. A ONU confirmou a legitimidade egípcia e condenou a expedição franco-israelo-britânica com uma resolução.

Com a Guerra dos Seis Dias em 1967, o canal permaneceu fechado até 1975, com uma força de manutenção da paz da ONU, a qual permaneceu lá estacionada até 1974. Quando por ocasião da Guerra do Yom Kipur em 1978 foi recuperado o canal, bem como foram destruidas as fortificações do exército israelense ao longo do canal.


O canal não possui eclusas, pois todo o trajeto está ao nível do mar, contrariamente ao canal do Panamá. Seu traçado apóia-se em três planos d'água, os lagos Manzala, Timsah e Amer.

O canal permite a passagem de navios de 15 m de calado, mas trabalhos são previstos a fim de permitir a passagem de supertankers com até 22 m até 2010. Atualmente, esses enormes navios devem distribuir parte da carga em outro tipo de transporte pertencente à administração do canal a fim de diminuir o calado e atravessar o canal.

A largura média do canal é de 365 metros, dos quais 190 m são navegáveis. Inicialmente, esses dois valores eram de 52 e 44 m. Situados dos dois lados do canal, os canais de derivação levam o comprimento total da obra a 195 km.
Aproximadamente 15 000 navios por ano atravessam o canal, representando 14% do transporte mundial de mercadorias. Uma travessia demora de 11 a 16 horas.