O Google Street View acaba de comemorar 25 anos de existência. Para tanto captei algumas imagens dos flagrantes que as lentes das câmeras registrou e entre elas diversas curiosidades existente por trás dos bastidores.
O primeiro lançamento de imagens do Street View para a Europa foi para o Tour de France, corrida de bicicleta muito popular francesa, em julho de 2008.
Quando começou, o Google Street View contava com apenas uma picape com câmeras fixadas, lasers e um dispositivo GPS no alto. Conforme o crescimento do serviço foi utilizada ainda uma van com os dispositivos acoplados, mas a ideia não foi adiante.
As fotografias do serviço não podem conter lacunas, de modo a proporcionar a visão 360º. Por isso, há cameras adjacentes nos carros que fotografam cerca de 15 imagens sobrepostas a cada 10 metros percorridos.
Os triciclos do serviço foram idealizados por Dan Ratner, um mecânico apaixonado pelo meio de transporte, que percebeu que poderia aliar o hobby do ciclismo à sua profissão.
A motoneve do Google Street View foi montada em poucos fins de semana, usando alguns veículos, fita adesiva e discos rígidos extras enrolados em casacos de esqui para aguentar as condições congelantes. O primeiro teste do equipamento foi feito em Whistler Blackcomb, uma famosa estação de esqui no Canadá.
Quatro é o número de países onde o Wally pode ser encontrado no Google Street View. São eles: Reino Unido, França, Itália e Espanha.
O primeiro caso conhecido de invasão de privacidade pelo Google Street View no Brasil foi do engenheiro mecânico Hevaldo Dias Duarte, de Belo Horizonte, Minas Gerais. Na imagem que gerou reboliço, Duarte aparecia vomitando próximo a um telefone público. Uma das interpretações que se espalharam pela web é de que o indivíduo estaria embriagado e, por isso, havia vomitado. Ele foi alvo de chacotas, e-mails e de divulgação da foto na Internet. Os clientes do engenheiro pediram a retirada imediata da imagem do ar, e ele foi advertido verbalmente pela empresa onde trabalhava.
Doze é o número médio de panoramas vistos por usuário cada vez que utiliza o serviço.
Quinze é o número de vezes por dia que os motoristas dos veículos do Street View sobem em cima dos telhados para limpar as lentes das câmeras do serviço e verificar equipamentos.
22.369 é o número de quilômetros de estradas cobertas pelo Street View no lançamento do serviço no Reino Unido.
À medida que a pessoa avança por uma rua, é preciso determinar qual imagem será mostrada. Para isso são feitos cálculos com base em sinais coletados pelos três lasers do carro. A rapidez com que eles refletem nas superfícies mostra a que distância cada edifício ou objeto está, e permite a construção de modelos em 3D. Quando você move o mouse para uma área distante, esse modelo tridimensional determina a melhor panorâmica daquele local a ser mostrada.
O Google Street View já foi utilizado para um pedido de casamento. Michael Weiss-Malik, um funcionário da empresa, reuniu seus amigos próximo a um dos carros do serviço e, segurando uma placa com os dizeres “Proposal 2.0 Marry Me Leslie” – “Pedido 2.0, case-se comigo Leslie”, em tradução livre – propôs a namorada em casamento. Ele já havia feito o pedido na casa dela anteriormente.
Bill Guffey, um artista da zona rural de Kentucky, nos Estados Unidos, usa o Street View para pintar imagens de países que nunca visitou. O pintor já fez quadros de Barcelona, Londres e Itália.
As imagens do Google Street View parecem distorcidas quando agrupadas e só são reveladas conforme o usuário vai “caminhando” pela rua. Isso acontece porque a representação plana é feita de forma esférica. Então a imagem é novamente projetada em uma esfera, de modo a manter a aparência normal no Street View.
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