A
área sofre uma escassez crônica de água e praticamente não tem indústria. A
infraestrutura é precária, e quase nada foi refeito após os bombardeios
israelenses de 2008-2009. A situação econômica é de penúria. A designação
"Faixa de Gaza" deriva do nome da sua principal cidade, Gaza, cuja
existência remonta à Antiguidade.
A Faixa de Gaza é reivindicada pela Autoridade Nacional
Palestina como parte dos territórios palestinos. Em 2006, o partido Hamas
venceu as eleições parlamentares palestinas. Desde junho de 2007, o partido
assumiu efetivamente o controle da Faixa de Gaza, após confronto armado com o
Fatah.
O espaço aéreo e o acesso marítimo à Faixa de Gaza são atualmente
controlados pelo Estado de Israel, que também ocupava militarmente o território
entre junho de 1967 e agosto de 2005. O território da Faixa de Gaza é cercado
por muralhas, tanto do lado egípcio quanto israelense.
Em 2010, Israel anunciou
a construção de uma barreira de mais de 100 quilômetros, ao longo da fronteira
com o Egito, bloqueando metade da linha de separação entre os dois países. "Esta é uma decisão estratégica para garantir o caráter judaico e
democrático do Estado de Israel", declarou o premiê israelense, Benjamin
Netanyahu.
Desde 2009, o governo egípcio também está construindo uma barreira
subterrânea de aço, que deverá ter 11 km de extensão e chegar a uma
profundidade de 18 metros, visando impedir que túneis clandestinos possam
romper o isolamento da Faixa de Gaza. A fronteira entre o Egito e Israel tem
255 quilômetros, e as duas cercas previstas vão cobrir quase a metade dessa
extensão. As Nações Unidas estimam que até 80% do que é importado pela
Faixa - desde xampú até automóveis - chega por meio dos túneis.
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